Marie Antoinette - Maria Antonieta
Baseada na biografia de autoria da historiadora britânica Antónia Fraser, a obra recentemente estreada no nosso país, Marie Antoinette – Maria Antonieta por terras lusas – marca o regresso de Sofia Coppola às lides da realização depois dos universalmente aclamados Virgens Suicidas e Lost in Translation.
E se ainda houver quem seja da opinião que o nome, no cartaz, da “menina prodígio” do cinema actual – cuja carreira parece gritar a confirmação do aforismo popular “filho de peixe sabe nadar” – como uma das mais empolgantes e refrescantes cineastas da actualidade, não merece, por si só, toda a expectativa que em sua volta foi criada, talvez o facto de se tratar de uma obra não ficcional que tem como premissa inicial a de oferecer uma visão alternativa e arrojada de uma das mais controversas figuras da história francesa e mundial, os faça mudar de ideias. Mas como não me proponho analisar motivações e pré-reacções, mas a qualidade deste, à partida, promissor Marie Antoinette, reconheço a necessidade de demover as minhas atenções de Sofia Coppola por 123 min. para me focar, só e apenas, na mais recente bandeira que alberga.
Com efeito, Marie Antoinette constitui uma espécie de reconto do percurso de uma das mais mediáticas figuras históricas que, ainda nos dias de hoje, habita no imaginário do povo francês como um símbolo, simultaneamente, das vitórias e retrocessos da Revolução Francesa, ditando e perdendo-se – sem nunca haver a possibilidade de alcançar a resposta definitiva, nem ser esse o seu intuito – nas dicotomias e antíteses que a atribuição do termo abarca: Maria Antonieta foi vítima e causa, esperança e perdição; foi exemplo martirização e frugalidade irresponsável e liberal; e passou de venerada e objecto de admiração, a mal-amada e impopular junto do povo francês…foi, em suma, uma adolescente a quem pediram, cedo demais, que fosse adulta – ou não se desse o facto de que o período temporal sugerido pela narrativa integra o quotidiano da jovem adolescente austríaca recém-chegada a Versailles para desposar Luís XVI (com o intuito de cimentar a aliança entre França e a Áustria), desde os seus quinze anos, vindo a tornar-se rainha aos dezanove, até à sua precoce morte, em 1973, quando tinha 38 anos. Com Kirsten Dunst no papel da protagonista, Sofia Coppola quebra a tradição e retrata a jovem rainha de uma forma inovadora e refrescante, abordando todas as vicissitudes, adversidades e sucessos, sem nunca aprofundar nenhum destes temas – são sugeridos o ambiente hostil e frívolo com que foi recebida na corte francesa; a futilidade dos rituais; a sua resignação e adaptação, que a levaram a conquistar o seu espaço, reinventando uma realidade alternativa tão diferente da sua; as incoerências ideológicas inerentes à posição na realeza; a sua relação com o povo… Todos estes motes tratados como uma simplista sugestão, já que, não obstante da classificação desta película recair sobre o termo “drama histórico”, denota-se um claro intuito de tentar uma abordagem diferente das que até agora temos exemplo – em anteriores adaptações cinematográficas da vida da rainha, o argumento centra-se principalmente na sua fase mais decadente, focando-se nomeada e particularmente no seu romance extra-conjugal com o conde Fersen (também não mais que sugerido neste filme de 2006). Assim, mais do que apresentar um tratado histórica e ideologicamente rigoroso acerca da personalidade – o filme tem erros históricos consideráveis -, e mais ainda do que discernir acerca das motivações e fundamentações do seu declínio, este pretende centrar-se e evidenciar a adolescência conturbada de que aquela foi vítima e confronta (subtilmente e sem se dar a dramas excessivos) a sua imaturidade, fragilidade e uma certa vulnerabilidade com o cargo que se viu obrigada a ocupar, com apenas 19 anos – daí os sapatos, as roupas, os cabelos, as festas e todas as demais extravagâncias serem um vínculo recorrente, quando a mais forte das alusões à revolução propriamente dita se limita a uma multidão enraivecida, de tochas e forquilhas em punho, numa fase já tardia do filme. Em suma, creio que se pode resumir a intencionalidade de Sofia Coppola a partir da afirmação de que este filme pretende desconstruir a imagem de “rainha-má”, os mitos e as distorções de que a vida de Maria Antonieta foi alvo, apresentando uma personagem humana e sofredora, cuja extravagância foi, não só expressão de imaturidade, mas também – e principalmente -, um refúgio das suas frustrações e dificuldades. Aliás, arrisco-me a interpretar o facto de que o filme acaba sem que seja dada qualquer indicação dos acontecimentos que marcaram a sua morte - o final da película limita-se na saída da família real de Versailles, antes de consumada a condenação à guilhotina, a 16 de Outubro – como uma forma de afastar a tentação de se discernir acerca das resoluções, motivações e legitimidade da sua queda, ou, indo um pouco mais longe, discutir acerca da dicotomia causa da revolução ou vítima dela.
Posto isto, o filme começa e acaba – como acabou de ser referido - sem que o seu fatídico destino seja revelado; o debate instala-se e a parca unanimidade é a ordem do dia: a controvérsia da personagem transpõe-se para as reacções da obra correspondente, tendo chegado, até, a ser mal recebido pela crítica generalizada – com direito a trocadilhos textuais de gosto duvidoso e tudo. Acusa, assim e ironicamente, um certo paralelismo com o próprio percurso da personalidade que se propõe narrar: preconceitos ou extravagâncias à parte, é um filme para amar ou odiar. E há, de facto, momentos e aspectos formais e visuais de Marie Antoinette que merecem adoração; como, na mesma conta e medida, há particularidades que o reduzem a uma visão algo irresponsável, simplista e demasiado americanizada do reconhecidamente rico e complexo percurso da rainha protagonista, da sua vida, das suas crenças e motivações.
Assim, se, por um lado, é um facto que a escolha de Kirsten Dunst para protagonista foi uma aposta ganha, sendo que serve grandemente o propósito da realizadora em propor uma visão não tradicional da jovem rainha – colocando uma actriz que é um ícone da cultura teen actual, em virtude das suas participações em filmes como SpiderMan, Wimbledon, etc., e abarcando um risco que acabou por se traduzir em sucesso -, por outro lado, também o é que outros aspectos não o conseguem tão completa e imaculadamente – nomeadamente a sonoplastia, grande impulsionadora de uma referida americanização exagerada e desnecessária da abordagem. Com efeito, embora haja quem defenda que a variedade e a fusão de vários géneros e grupos musicais na banda sonora – cuja disparidade se alarga tão somente de música clássica e essencialmente instrumental (congruente com a época) a música contemporânea, que conta com nomes como The Cure, Aphex Twin, Gang of Four, New Order e outros – contribuem grandemente para a sua versatilidade, creio tornar-se uma mistura desadequada e que compromete, não raras vezes, a verosimilhança e a credibilidade do argumento; serve, à primeira vista, o intuito da realizadora em enfatizar a adolescência da rainha, mas não sem que se deixe rapidamente transformar num rótulo e decair aos pés dos estereótipos – particularmente evidente na cena do Baile de Máscaras, em que a escolha das faixas musicais sugere grandemente – quase obriga – a uma alusão a uma discoteca dos dias de hoje.
Aliás, a escolha das músicas e da protagonista são excelentes exemplos – respectivamente de fracasso e sucesso - daquele que parece ter sido um dos maiores desafios com que a realizadora se defrontou: o doseamento entre a sugestão da euforia adolescente e a seriedade e responsabilidade inerentes à figura e às suas privações, que deveriam ser igualmente evidenciadas.
De notar ainda, relativamente ao elenco escolhido, as participações de Rose Byrne – evidenciando uma mudança muito coerente de registo, desde o seu dramático papel secundário no épico Tróia (como Breseida) para uma das extravagantes amigas da rainha, uma divertida Duquesa de Polignac, cujo espírito livre não lhe permitia a muito apoio na corte -, Molly Shanon -, uma actriz algo sub aproveitada como Tia Victória, uma das afectadas e intriguistas membros da família real – e Judy Davis – como a inflexível Condessa de Noiailles.
Para concluir, resta referir o mais significativo dos elogios e a maior conquista deste filme, que se prende com a cenografia: Versailles é filmado em todo o seu esplendor, não só com as visões do interior – dos móveis imponentes e faustosos à própria indumentária dos participantes, retratada com especial rigor e cuidado, tudo, neste aspecto, parece obrigar que nos deslumbremos -, mas também os longos planos de exterior, que quase nos deixam absorvidos pela dimensão e beleza dos jardins do palácio. Junte-se as vantagens do filme ter sido rodado, de facto, no palácio, original, autêntico e de uma beleza indiscutível, à reconhecida mestria da realizadora no que concerne a enquadramento, fotografia e filmagem, e não será difícil apercebermo-nos de que estamos perante um filme com um aspecto visual feito de pormenores fascinantes e muito bem conseguidos.
Posto isto, a conjugação de todos estes factores resulta num filme, a meu ver, mediano, capaz de desencadear reacções tão díspares que se torna difícil definir quais os aspectos – vitórias ou derrotas – que suplantam e preponderam: se a revigoração de um género, por tradição tão trágico que distante; se a banalização de uma personalidade pela identificação contemporânea exacerbada em detrimento da exactidão factual – quem, à partida, nada sabia sobre a vida de Maria Antonieta, sai da sala da cinema no mesmo ponto em que entrou.
E se ainda houver quem seja da opinião que o nome, no cartaz, da “menina prodígio” do cinema actual – cuja carreira parece gritar a confirmação do aforismo popular “filho de peixe sabe nadar” – como uma das mais empolgantes e refrescantes cineastas da actualidade, não merece, por si só, toda a expectativa que em sua volta foi criada, talvez o facto de se tratar de uma obra não ficcional que tem como premissa inicial a de oferecer uma visão alternativa e arrojada de uma das mais controversas figuras da história francesa e mundial, os faça mudar de ideias. Mas como não me proponho analisar motivações e pré-reacções, mas a qualidade deste, à partida, promissor Marie Antoinette, reconheço a necessidade de demover as minhas atenções de Sofia Coppola por 123 min. para me focar, só e apenas, na mais recente bandeira que alberga.
Com efeito, Marie Antoinette constitui uma espécie de reconto do percurso de uma das mais mediáticas figuras históricas que, ainda nos dias de hoje, habita no imaginário do povo francês como um símbolo, simultaneamente, das vitórias e retrocessos da Revolução Francesa, ditando e perdendo-se – sem nunca haver a possibilidade de alcançar a resposta definitiva, nem ser esse o seu intuito – nas dicotomias e antíteses que a atribuição do termo abarca: Maria Antonieta foi vítima e causa, esperança e perdição; foi exemplo martirização e frugalidade irresponsável e liberal; e passou de venerada e objecto de admiração, a mal-amada e impopular junto do povo francês…foi, em suma, uma adolescente a quem pediram, cedo demais, que fosse adulta – ou não se desse o facto de que o período temporal sugerido pela narrativa integra o quotidiano da jovem adolescente austríaca recém-chegada a Versailles para desposar Luís XVI (com o intuito de cimentar a aliança entre França e a Áustria), desde os seus quinze anos, vindo a tornar-se rainha aos dezanove, até à sua precoce morte, em 1973, quando tinha 38 anos. Com Kirsten Dunst no papel da protagonista, Sofia Coppola quebra a tradição e retrata a jovem rainha de uma forma inovadora e refrescante, abordando todas as vicissitudes, adversidades e sucessos, sem nunca aprofundar nenhum destes temas – são sugeridos o ambiente hostil e frívolo com que foi recebida na corte francesa; a futilidade dos rituais; a sua resignação e adaptação, que a levaram a conquistar o seu espaço, reinventando uma realidade alternativa tão diferente da sua; as incoerências ideológicas inerentes à posição na realeza; a sua relação com o povo… Todos estes motes tratados como uma simplista sugestão, já que, não obstante da classificação desta película recair sobre o termo “drama histórico”, denota-se um claro intuito de tentar uma abordagem diferente das que até agora temos exemplo – em anteriores adaptações cinematográficas da vida da rainha, o argumento centra-se principalmente na sua fase mais decadente, focando-se nomeada e particularmente no seu romance extra-conjugal com o conde Fersen (também não mais que sugerido neste filme de 2006). Assim, mais do que apresentar um tratado histórica e ideologicamente rigoroso acerca da personalidade – o filme tem erros históricos consideráveis -, e mais ainda do que discernir acerca das motivações e fundamentações do seu declínio, este pretende centrar-se e evidenciar a adolescência conturbada de que aquela foi vítima e confronta (subtilmente e sem se dar a dramas excessivos) a sua imaturidade, fragilidade e uma certa vulnerabilidade com o cargo que se viu obrigada a ocupar, com apenas 19 anos – daí os sapatos, as roupas, os cabelos, as festas e todas as demais extravagâncias serem um vínculo recorrente, quando a mais forte das alusões à revolução propriamente dita se limita a uma multidão enraivecida, de tochas e forquilhas em punho, numa fase já tardia do filme. Em suma, creio que se pode resumir a intencionalidade de Sofia Coppola a partir da afirmação de que este filme pretende desconstruir a imagem de “rainha-má”, os mitos e as distorções de que a vida de Maria Antonieta foi alvo, apresentando uma personagem humana e sofredora, cuja extravagância foi, não só expressão de imaturidade, mas também – e principalmente -, um refúgio das suas frustrações e dificuldades. Aliás, arrisco-me a interpretar o facto de que o filme acaba sem que seja dada qualquer indicação dos acontecimentos que marcaram a sua morte - o final da película limita-se na saída da família real de Versailles, antes de consumada a condenação à guilhotina, a 16 de Outubro – como uma forma de afastar a tentação de se discernir acerca das resoluções, motivações e legitimidade da sua queda, ou, indo um pouco mais longe, discutir acerca da dicotomia causa da revolução ou vítima dela.
Posto isto, o filme começa e acaba – como acabou de ser referido - sem que o seu fatídico destino seja revelado; o debate instala-se e a parca unanimidade é a ordem do dia: a controvérsia da personagem transpõe-se para as reacções da obra correspondente, tendo chegado, até, a ser mal recebido pela crítica generalizada – com direito a trocadilhos textuais de gosto duvidoso e tudo. Acusa, assim e ironicamente, um certo paralelismo com o próprio percurso da personalidade que se propõe narrar: preconceitos ou extravagâncias à parte, é um filme para amar ou odiar. E há, de facto, momentos e aspectos formais e visuais de Marie Antoinette que merecem adoração; como, na mesma conta e medida, há particularidades que o reduzem a uma visão algo irresponsável, simplista e demasiado americanizada do reconhecidamente rico e complexo percurso da rainha protagonista, da sua vida, das suas crenças e motivações.
Assim, se, por um lado, é um facto que a escolha de Kirsten Dunst para protagonista foi uma aposta ganha, sendo que serve grandemente o propósito da realizadora em propor uma visão não tradicional da jovem rainha – colocando uma actriz que é um ícone da cultura teen actual, em virtude das suas participações em filmes como SpiderMan, Wimbledon, etc., e abarcando um risco que acabou por se traduzir em sucesso -, por outro lado, também o é que outros aspectos não o conseguem tão completa e imaculadamente – nomeadamente a sonoplastia, grande impulsionadora de uma referida americanização exagerada e desnecessária da abordagem. Com efeito, embora haja quem defenda que a variedade e a fusão de vários géneros e grupos musicais na banda sonora – cuja disparidade se alarga tão somente de música clássica e essencialmente instrumental (congruente com a época) a música contemporânea, que conta com nomes como The Cure, Aphex Twin, Gang of Four, New Order e outros – contribuem grandemente para a sua versatilidade, creio tornar-se uma mistura desadequada e que compromete, não raras vezes, a verosimilhança e a credibilidade do argumento; serve, à primeira vista, o intuito da realizadora em enfatizar a adolescência da rainha, mas não sem que se deixe rapidamente transformar num rótulo e decair aos pés dos estereótipos – particularmente evidente na cena do Baile de Máscaras, em que a escolha das faixas musicais sugere grandemente – quase obriga – a uma alusão a uma discoteca dos dias de hoje.
Aliás, a escolha das músicas e da protagonista são excelentes exemplos – respectivamente de fracasso e sucesso - daquele que parece ter sido um dos maiores desafios com que a realizadora se defrontou: o doseamento entre a sugestão da euforia adolescente e a seriedade e responsabilidade inerentes à figura e às suas privações, que deveriam ser igualmente evidenciadas.
De notar ainda, relativamente ao elenco escolhido, as participações de Rose Byrne – evidenciando uma mudança muito coerente de registo, desde o seu dramático papel secundário no épico Tróia (como Breseida) para uma das extravagantes amigas da rainha, uma divertida Duquesa de Polignac, cujo espírito livre não lhe permitia a muito apoio na corte -, Molly Shanon -, uma actriz algo sub aproveitada como Tia Victória, uma das afectadas e intriguistas membros da família real – e Judy Davis – como a inflexível Condessa de Noiailles.
Para concluir, resta referir o mais significativo dos elogios e a maior conquista deste filme, que se prende com a cenografia: Versailles é filmado em todo o seu esplendor, não só com as visões do interior – dos móveis imponentes e faustosos à própria indumentária dos participantes, retratada com especial rigor e cuidado, tudo, neste aspecto, parece obrigar que nos deslumbremos -, mas também os longos planos de exterior, que quase nos deixam absorvidos pela dimensão e beleza dos jardins do palácio. Junte-se as vantagens do filme ter sido rodado, de facto, no palácio, original, autêntico e de uma beleza indiscutível, à reconhecida mestria da realizadora no que concerne a enquadramento, fotografia e filmagem, e não será difícil apercebermo-nos de que estamos perante um filme com um aspecto visual feito de pormenores fascinantes e muito bem conseguidos.
Posto isto, a conjugação de todos estes factores resulta num filme, a meu ver, mediano, capaz de desencadear reacções tão díspares que se torna difícil definir quais os aspectos – vitórias ou derrotas – que suplantam e preponderam: se a revigoração de um género, por tradição tão trágico que distante; se a banalização de uma personalidade pela identificação contemporânea exacerbada em detrimento da exactidão factual – quem, à partida, nada sabia sobre a vida de Maria Antonieta, sai da sala da cinema no mesmo ponto em que entrou.
5 Comments:
Antes de mais, obrigada pela acuidade e excelência do teu artigo… É sempre agradável e construtivo ler-te!
Quanto à Maria Antonieta, que é quem nos traz a este espaço, não tive a oportunidade nem a curiosidade de ver o filme. Penso que esta minha falta de interesse advém da mensagem que a campanha publicitária (e, talvez, o próprio intuito da realizadora) veicula: ora centrada numa “cultura teen” (como referes) ora almejando centrar-se em factos históricos. Assim sendo, entre a adolescência banalizada e “cor-de-rosa” e uma História “cheia de pó”, sem nada de novo, penso que a película não cumpriu o objectivo de me atrair às salas de cinema.
Apesar de tudo, através dos trailers tive a oportunidade de perceber (corrijam-me se estiver errada) que o filme encanta com algumas fotografias e momentos, parece fazer jus à beleza dos jardins, à cortesia dos bailes, à elegância do vestuário… aos elementos das nossas fantasias da infância, do(s) mundo(s) da(s) princesa(s)…
By Unknown, at 12:50 da tarde
Antes de mais, obrigadíssima pelo comentário! ;)
Quanto ao carácter pouco apelativo que referes, devo confessar que me ocorreu igualmente - não tivesse, de facto, o nome Sofia Coppola estampado no cartaz, e era possível que escapasse a muito boa gente com o "selo teen" de algumas comédias românticas contemporâneas ou, se formos um pouco mais longe, de um mero "American Pie" e outros demais... Porém, parece que nem o nome da realizadora referida serviu como garantia de qualidade/maturidade, e, apesar de concordar com o que mencionas acerca do encanto de alguns momentos e fotografias, creio que a desmesurada banalização da abordagem chega a comprometer, até, a visão romantizada que verbalizas - estranhamente, a ideia "rainha teen" que o filme sugere aproxima-se demais da contemporaneidade adolescente, sem ressalvar necessariamente os tais "elementos das nossas fantasias da infância, do(s) mundo(s) da(s) princesa(s)"
By Aspirante, at 7:47 da tarde
Estou perplexo!
Vocês escrevem bué de fixe!
Parabéns...nem parecem minhas primas!
Beijinhos
O mecânico.
By Anónimo, at 11:04 da manhã
Olá primo!
Muito obrigada!
Fico muito contente que tenhas gostado e participado!
Continua a aparecer!
Um beijinho
By Unknown, at 11:36 da tarde
entao...estao no ao de 2009. Só pra constar
By Anónimo, at 12:26 da manhã
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